6/25/2010

delícia

O CACAU NO MUNDO

Chocolate de Príncipe está entre os melhores do mundo

Chocolate
O famoso botânico sueco Lineu, que viveu há cerca de 250 anos, devotou toda a sua vida ao mundo das plantas. Ele introduziu a ordem sistemática de classificar as plantas da terra (as conhecidas naquela época).
Em 1729 ele escreveu o primeiro dos seus 180 livros sobre as plantas. No ano seguinte começou suas palestras sobre as maravilhas das plantas e flores, e deu-lhe nomes latinos. Estas denominações permaneceram como nomes científicos para as diversas espécies de árvores e outras plantas.
Quando foi nomear a árvore do cacau que nos dá os grãos com o qual é feito o chocolate, Lineu chamou-a de "Theo-broma" – que em latim significa "Alimento Divino". Parece que Lineu foi inspirado pelas palavras do Tehilim – o Livro dos Salmos – que descrevem o maná com o qual D'us alimentou os Filhos de Israel quando eles vagaram 40 anos no deserto, até chegarem à Terra de Israel.
"O Todo Poderoso ordenou as nuvens do Alto e abriu os Portões do Céu. Enviou maná para eles comerem… o alimento dos anjos o povo comeu" (Tehilim 78:23-25).
Segundo cientistas, o lar original do cacau ficava nas florestas da região do Amazonas no Brasil, ou na região do Orinoco, na Venezuela. Ambos são rios famosos na América do Sul. Colombo, que descobriu a América, teve a oportunidade, durante sua 4ª viagem à América, de conhecer os grãos de cacau, mas não lhes deu atenção.
O crédito por descobrir o cacaueiro para o mundo europeu cabe a outro viajante espanhol, o conquistador do México – Hernando Cortez. Ele chegou ao México em 1519, supostamente com intenções pacíficas de desenvolver o comércio, e foi recebido com honras pelo Imperador Montezuma dos astecas (os índios locais). O Imperador era grande apreciador de uma bebida especial, que ele bebia em copos de ouro, sempre novos. A cada vez que esvaziava um copo, ele o jogava fora, para mostrar que valorizava mais a bebida que o ouro.
O Imperador ofereceu esta bebida ao visitante espanhol, que mais tarde relatou que tinha um sabor forte, agridoce, que ele apreciou muito.
Hernando Cortez mais tarde aprisionou o Imperador e, gradualmente, conquistou o México para o Rei da Espanha. Quando voltou à Espanha em 1528, Cortez levou grãos de cacau para o Rei, apresentando-o no maravilhoso chocolate líquido.
Cortez, que amava o dinheiro mais que a qualquer outra coisa, ficou muito impressionado pelo fato de os grãos de cacau serem usados como dinheiro pelos astecas. Um escravo podia ser comprado por cem grãos de cacau. Vendo que este "dinheiro" literalmente crescia em árvores, ele decidiu plantar esta árvore de dinheiro em diversas ilhas tropicais que tinha capturado: Trinidad e Haiti na América Central, e a ilha Fernando-Po, na costa da África Ocidental. O cacau foi transplantado dessa ilha para o continente africano – em quatro países (Costa do marfim, Gana, Nigéria e Camarões) que atualmente, são os líderes no comércio mundial do cacau.
A Espanha foi o primeiro país na Europa onde o chocolate quente tornou-se uma bebida favorita – primeiro nos círculos aristocratas, depois de forma geral.
Durante cerca de 100 anos a Espanha teve o monopólio do comércio de grãos de cacau, graças às plantações de Cortez.
Nesse meio tempo, porém, esta deliciosa bebida tinha começado a ficar conhecida em outros países da Europa Ocidental. Eles começaram a plantar cacaueiros em suas próprias colônias tropicais onde o clima era favorável.
Os ingleses tinham suas plantações nas Índias Ocidentais, após terem capturados algumas dessas ilhas dos espanhóis, como Trinidad, Jamaica, etc.
Em 1700 as "Casas de Chocolate" começaram a competir com as "Casas de Café" em Londres. Uma xícara de chocolate quente não era mais um luxo somente para os ricos. A revolução Industrial e a invenção de diversas máquinas tornaram possível a produção em massa, além de tornar os produtos mais baratos, e o mesmo aconteceu com a indústria do chocolate.
A produção de chocolate foi então levada da Inglaterra para o "Novo Mundo" onde em 1765, foi fundada a primeira fábrica de chocolate em Massachusets, então colônia inglesa, que ainda hoje é chamada de Nova Inglaterra. Desde então, o chocolate quente se tornou uma bebida preferida também na América do Norte.
Os holandeses plantaram cacau nas suas colônias no Extremo Oriente, nas ilhas das Índias Orientais (atual Indonésia). Com o tempo, Amsterdã se tornou o centro de importação de cacau na Europa. Atualmente, cerca de 15% da produção mundial de cacau passa por Amsterdã. A metade é para a sua própria fabricação de chocolate, e o restante vai para os outros países da Europa.
Em 1828, um fabricante holandês de chocolate, Conrad van Houtten, descobriu um método de extrair a gordura dos grãos de cacau moídos, e transformá-la em manteiga de cacau. Então ele pressionou o líquido até que pedaços duros de cacau permaneciam inteiros. Isso ele moeu e transformou num pó, que se dissolvia facilmente na água quente, criando uma bebida boa, suave e saborosa, que podia ser tornada mais doce com a adição de açúcar. No entanto, comer chocolate em pedaços só se tornou popular 20 anos depois em 1847, quando uma firma inglesa, Fry and Sons (que mais tarde se associou à famosa Cadbury) começou a produzir chocolate doce em barras para comer (e não apenas chocolate em pó para beber), misturando o cacau moído com manteiga de cacau e açúcar.
Em 1875, um fabricante suíço de chocolate criou uma barra de chocolate ao leite, usando leite fresco. Desde então numerosas fábricas de chocolate em diferentes países desenvolveram diversos tipos de chocolate – doce, meio-doce, amargo, com leite ou sem leite, com ou sem nozes, licor e sem licor, e inumeráveis tipos de chocolates para satisfazer a todos os paladares.
Numerosos chocolates casher também são fabricados – chocolate milchik (ao leite) "Chalav Yisrael" e parve, para que crianças e adultos judeus possam apreciar um pedaço de chocolat de vez em quando, não esquecendo de fazer uma berachá (bênção), agradecendo a Hashem "por cuja palavra tudo veio a existir". E certamente, a bênção – que é "alimento" para a alma – é recitada com a mesma doçura e alegria que a pessoa sente ao apreciar o maravilhoso sabor do chocolate – que afinal, é somente alimento para o corpo.





O cacau em Príncipe

A primeira muda de cacau saiu da Bahia, no Brasil, ainda no tempo de Dom João VI. Desde então, só se planta o cacau brasileiro e completamente orgânico - sem agrotóxicos.
hummmmmmmmmmmm!

Chocolate Suiço

Chocolate

Chocolate suíço, o mais gostoso do mundo!
choc.jpgPor que o chocolate suíço é considerado o melhor do mundo? O aroma é de dar água na boca, textura aveludada, o paladar encorpado, o sabor complexo e penetrante já explicariam tudo. Nenhum chocolate no mundo se compara ao chocolate suíço!
Embora os suíços não tenham sido os primeiros europeus a terem fabricado chocolate, eles foram os primeiros a se especializar na arte de produzir e transformar o chocolate nesta delícia que é hoje. Conheça mais sobre a história do chocolate.

História

O chocolate nasceu longe da Europa - e nãoo longe do Brasil. Produzido com a semente do fruto do cacau, ele começou a conquista da Europa quando o explorador Hernán Cortés chegou à corte de Montezuma, o imperador asteca do México de 1519.
Cortés experimentou uma bebida amarga chamada Xocolatl, que ali já era consumida há 1000 anos. Ela derivava da planta mais tarde classificada como Theobroma cacao, a bebida dos deuses, e foi levada com ele para a Espanha. Sob a forma de bebida o cacau fez mais sucesso do que como planta - que Cristóvão Colombo havia já levado ao rei Fernando da Espanha, sem no entanto despertar maior interesse.
Cem anos depois, já utilizada com açúcar e baunilha, ela chegava à França. No início do século 18, os ingleses passaram a consumir o produto com leite. Em meados do século 19, os mesmos ingleses criaram o método de adicionar açúcar e manteiga de cacau ao pó torrado e moído das sementes, formando barras para serem comidas.

A primeira fábrica

A primeira fábrica de chocolate da Suíça surgiu em 1819, graças ao Sr François Louis Cailler. Desde então os suíços vêm se aperfeiçoando cada vez mais para a produção de chocolates. A maior inovação do mercado foi a adição de leite na fabricação dos produtos em 1875, e em 1879 foi criada a primeira barra de chocolate ao leite para ser ingerida como sobremesa. Avanços tecnológicos, ingredientes finos, competição entre as diversas marcas e a paixão nacional dos suíços pela iguaria fizeram com que o chocolate suíço se transformasse e permanecesse com a fama de ser o melhor do mundo.
O produto é tão importante para a economia suíça que o governo estabeleceu uma Associação de Produtores de Chocolate, conhecida como Chocosuisse, para promover o chocolate suíço e manter a alta qualidade de seus produtos.
Para conhecer ainda mais sobre o chocolate suíço, um verdadeiro alimento dos deuses, visite o website da Chocosuisse, em www.chocosuisse.ch. O site conta com a história do chocolate, os meios de produção, receitas e dicas...

Chocolate de Príncipe está entre os melhores do mundo

A primeira muda de cacau saiu da Bahia, no Brasil, ainda no tempo de Dom João VI. Desde então, só se planta o cacau brasileiro e completamente orgânico - sem agrotóxicos.

Michael Bolton-All for love-tradução

6/12/2010

TERREMOTO??? 2


Terremoto derrubou 4 mil casas em 1996 no Rio Grande do Norte.
Terremotos são comumente conhecidos como tremores de terra ou formalmente, abalos sísmicos. Os terremotos podem ser originados de duas formas, por tectonismo e vulcanismo.

O primeiro é oriundo de movimentos das placas tectônicas, esses podem ser convergentes ou divergentes, dessa forma a acomodação dessas placas geram os abalos sísmicos ou terremotos.

O segundo dá origem aos terremotos a partir de erupções vulcânicas, que correspondem à liberação de uma grande quantidade de energia acumulada no interior da Terra.

A ocorrência de terremotos pode ser monitorada, no entanto, é difícil de realizar previsões precisas do lugar e momento exato em que esse fenômeno pode acontecer, porém existem lugares que são mais propícios a incidências de abalos, nesse caso a possibilidade maior são nas bordas das placas tectônicas ou regiões onde elas se encontram.

Os terremotos podem ser medidos, o método de avaliação desse fenômeno foi elaborado pelo sismólogo norte-americano Charles Francis Richter, seu nome é utilizado para designar a escala. Os abalos são medidos em uma escala de 0 a 9, que corresponde à quantidade de energia liberada.

Anualmente são registrados aproximadamente 300 mil terremotos com escalas que variam em uma média entre 2 e 2,9 graus na escala Richter. Desse número alguns acontecem em território brasileiro.

Até pouco tempo atrás se acreditava que o território brasileiro era imune a ocorrência de terremotos, hoje já se sabe que essa informação é um tanto quanto precipitada, uma vez que estudos e pesquisas nesse tema ainda são modestos no Brasil.

Recentemente, o Brasil presenciou dois abalos sísmicos, o primeiro ocorreu em 2007 em um vilarejo localizado ao norte do Estado de Minas Gerais, esse evento gerou a primeira vitima fatal decorrente de terremotos na história do Brasil.

O segundo evento corresponde a três ocorrências em 2008 no norte do Ceará, registrando 3,9 graus na escala Richter. Os moradores dos municípios atingidos ficaram apavorados e passaram a noite acordados na rua.

Segundo o chefe do Laboratório de Sismologia da Defesa Civil, os terremotos vão continuar e alertou que a população deve conviver com o fenômeno.

Diante desses fatos e de outros ocorridos em anos passados fica evidente que o território brasileiro não está totalmente livre da ocorrência de abalos sísmicos, nesse sentido existe uma possibilidade real da incidência de terremotos de maiores proporções em uma das inúmeras cidades do Brasil, a escala mais elevada registrada no Brasil ocorreu em 1955, no Estado de Mato Grosso com 6,6 na Escala Richter.

Toda polêmica acerca da “imunidade” do Brasil em relação à ocorrência de terremotos foi derrubada pelo professor Allaoua Saadi. Através do Departamento de Geografia do Instituto de Geociência, liderado por Allaoua Saadi foram encontradas 48 falhas geológicas em toda extensão do território brasileiro.

São nessas falhas que desenvolvem os terremotos, por meio do movimento das placas tectônicas. As falhas se formaram há milhões de anos em um longo processo geológico. As placas atuais são resultados da junção de placas, uma sobreposta a outra, e muitas vezes a acomodação não realiza um perfeito encaixe, com isso há a formação de trincas, lacunas, rachaduras e falhas, e quando há ruptura resulta em terremotos.

Como foi expresso no texto, não há como prever a ocorrência de terremotos, embora haja maneiras de identificar lugares propícios ao desenvolvimento de tal fenômeno.

Diante dessa pesquisa, Saadi afirmou que a concentração maior das falhas está presente no Nordeste e Sudeste. Apesar das novidades oriundas desse estudo, ainda se tem informações superficiais, uma vez que foram identificadas somente as grandes falhas e existem ainda inúmeras outras pequenas fissuras.

Para a consolidação desse trabalho, Saadi utilizou vários recursos, dentre os principais estão: análise de mapas topográficos e geológicos, imagens de satélites e radar, além de livros e pesquisas sobre o assunto.

O pesquisador em questão relatou que existe a possibilidade de acontecer terremotos, porém com menor freqüência e intensidade em relação a outros lugares do globo...

PLANTAS MEDICINAIS

População de São Tomé se trata com plantas e até médicos receitam ervas

Os remédios extraídos da terra há séculos são usados para tratar os males da população do país. No hospital principal, as ervas medicinais são tão importantes quanto os medicamentos industrializados.

Beatriz Thielmann São Tomé, África
São Tomé e Príncipe confirma o convite irresistível de descobrir o que as águas e matas do país ainda têm a revelar. É um país africano, mas com traços muito diferentes das outras nações do mesmo continente.
Apesar de ainda estar na lista dos subdesenvolvidos, saúde é o que não falta no país, para a Organização Mundial de Saúde (OMS).
É possível perceber a pobreza em São Tomé e Príncipe. Mas miséria e fome, não. O mais surpreendente é que, em todo o território de São Tomé e Príncipe, só existem sete farmácias, e a maioria dos medicamentos é de fitoterápicos.

Os remédios extraídos da terra há séculos são usados para tratar os males da população do país. Esse hábito é receitado pelos médicos. No hospital principal, as ervas medicinais são tão importantes quanto os medicamentos industrializados.
Quando as crianças chegam ao hospital, elas já começaram a ser medicadas em casa, com os chás que as mães aprenderam com as avós, com as bisavós. É o que conta o experiente diretor do hospital, José Luis Cruz. E o tratamento caseiro não é interrompido, mesmo que seja necessário dar ao paciente algum remédio industrializado.
“A própria Comissão Mundial de Saúde apoia este evento de modo que possa se integrar a medicina tradicional no Sistema Nacional da Saúde”, explica o diretor do hospital.
José Luis Cruz revela que, apesar de estudado anos na universidade e ter feito mestrado fora do país, aceita esta sabedoria popular. “Há que saber aproveitar as coisas e corrigi-las, melhorá-las, não podemos nos desligar delas”, afirma.
Em São Tomé e Príncipe, os médicos fazem parcerias com aqueles que são chamados no país de ‘médicos tradicionais’, que não têm formação científica. Eles aprenderam com as gerações passadas a lidar com os medicamentos naturais.
Chegar à casa de Amâncio Valentin é encontrar uma rica fonte de saúde. Ao redor da residência, brotam plantas medicinais indicadas para mais de 20 doenças.
Considerado um dos maiores conhecedores de plantas do país, Valentin dá consulta, receita e manipula medicamentos naturais. A matéria prima ele pode colher no quintal, mas faz questão de avisar: “sem médico, eu não consigo fazer nada, porque é o médico que conhece e sabe o aprofundamento da ciência, é o médico que sabe, de fato, qual é a patologia do paciente, é o médico que sabe exatamente quais são as plantas para que eu possa formar uma dosagem para aplicá-la”.
No país, encontramos a maioba, planta indicada para o tratamento da malária e que foi testada pelo próprio diretor do hospital. José Luis Cruz conta que estava com a doença, tomou a raiz de maioba e ficou bom. “Eu estava quimicamente bem. Após uma semana do tratamento, eu pude fazer a pesquisa de controle, e a pesquisa estava negativa”, lembra o clínico geral.

E ele garante: o leite de uma bananeira, igual à que temos no Brasil, é infalível para as mulheres que têm hemorragias durante a menstruação. “Pega essa bananeira, corta, lava-se bem lavada. Pode cortar o pedaço e aproveitar este líquido, dar de beber à pessoa”, aposta Valentin.
O especialista em plantas medicinais passa boa parte do dia fazendo misturas de plantas. No mesmo leite que sai do caule da bananeira, ele acrescenta outra folha, chamada de "folha ponto". A receita é para cicatrizar feridas.
Como é variada a produção da farmácia do Valentin, com cascas, folhas, raízes, seivas. Para algumas doenças podem ser diversos componentes.
O mecânico Simão Riôa vem de Angola, país distante de São Tomé e Príncipe duas horas e meia de avião, só para se tratar com o Valentin. O diagnóstico era de diabete, impotência sexual e excesso de peso. Simão revela que já perdeu 10kg com o remédio do Valentin e que já está praticamente curado.
Pelo jeito, São Tomé e Príncipe guarda um imenso laboratório que ainda está para ser descoberto.
Mesmo fazendo parte da lista dos países subdesenvolvidos, São Tomé e Príncipe não vem despertando a atenção pelos mesmo motivos de outros países pobres, como a desnutrição e doença. Pelo contrário, os hábitos alimentares e os efeitos dos medicamentos colhidos nos quintais das casas daquele pedaço da África se transformaram em pesquisa científica na Europa.
Maria do Céu Madureira é doutora em ciências farmacêuticas em Lisboa. Coordenou várias expedições para São Tomé e Príncipe. Até agora já foram comprovados o poder de cura de 50 espécies de plantas. Os estudos continuam, mas os resultados são animadores, principalmente contra a malária.
“Há uma dúzia excelente de possibilidades de novos compostos antimaláricos que podem sair das florestas de São Tomé e Príncipe”, afirma a especialista.
Mas um hábito da população de São Tomé e Príncipe impressionou a farmacêutica portuguesa: as plantas medicinais estão no almoço e no jantar de cada dia. “É espetacular que é a utilização de plantas medicinais nos alimentos que fazem toda a semana. Isso os protege”, aponta Maria do Céu Madureira.
Maioba, maquêquê, micocó, matabala são verduras, raízes que misturadas com os peixes formam a base da alimentação do país. O historiador João Carlos Silva não se cansa de criar novos pratos com os já conhecidos remédios da terra. Para cozinhá-los, até a panela é nutritiva. Ele utiliza a fruta-pão.
Sem parte do miolo da fruta, a panela começa a receber os ingredientes: caldo de galinha, cebola, alho, pimenta, folha de mosquito. Para aprimorar o sabor do peixe cortado em pedacinhos, ele utiliza dendê. Por último, vem a micocó. Ela é indicada para bronquite, asma, reumatismo e inflamações.
Depois, você tapa a panela com a tampa da fruta-pão, coloca no forno e deixa por 30 ou 35 minutos.
E a polpa da fruta pão é um dos acompanhamentos. Você também pode usar farinha de mandioca e banana frita.